Uma mesquita foi incendiada nesta quinta-feira na aldeia de Burka, na Cisjordania, onde foram pichadas palavras em hebraico, supostamente obra de radicais judeus.
O incêndio aconteceu poucas horas depois que o Exército israelense demoliu duas construções não autorizadas em território judaico ilegal na Cisjordânia.
De acordo com as fontes municipais, os rebeldes incendiaram dois andares do prédio, danificando tapetes e cadeiras.
Um porta-voz do Exército israelense disse que o incidente está sendo investigado. A imprensa local aponta que a ação pode ter sido executada por extremistas judeus, que nos últimos meses intensificaram os ataques contra propriedades palestinas e contra o Exército israelense em resposta a tentativa de desmantelar assentamentos judeus no território ocupado da Cisjordânia.
Horas antes do incêndio, forças do Exército e da Polícia de Fronteiras destruíram duas construções no enclave de Mitzpe Yitzhar, após declarar o local como zona militar fechada a fim de impedir que colonos radicais judeus obstruíssem a demolição.
Cerca de 50 colonos judeus e extremistas de direita conseguiram entrar durante a madrugada de terça-feira em uma base militar israelense na Cisjordânia. O grupo jogou pedras, pichou, queimou pneus, depredou carros militares e feriu um policial.
O ataque foi uma resposta aos rumores que a tropas israelenses iriam desmantelar os assentamentos na Cisjordânia em cumprimento de uma resolução do Tribunal Supremo em agosto.
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