Cristina Kirchner alega motivação política nas denúncias e disse nesta terça-feira que sua “sentença já estava escrita”| Foto: EFE/Patrick Haar/Divulgação
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O presidente da Suprema Corte da Argentina, Horacio Rosatti, solicitou nesta terça-feira (23) um reforço na segurança dos juízes do Tribunal Oral Federal 2 (TOF 2) que julgam Cristina Kirchner, um dia depois de um promotor pedir uma sentença de 12 anos de prisão para a vice-presidente no julgamento em que ela é acusada de cometer irregularidades na concessão de obras públicas quando presidia o país.

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Segundo o jornal Clarín, Rosatti fez o pedido à Câmara Federal de Cassação Criminal para aumento da segurança dos juízes Jorge Gorini, Rodrigo Giménez Uriburu e Andrés Basso devido a ameaças feitas nas redes sociais por apoiadores de Kirchner.

A Câmara de Cassação pediu à Polícia Federal que se encarregue de aumentar a proteção aos magistrados. Ainda de acordo com o Clarín, o procurador-geral interino da Argentina, Eduardo Casal, consultou os promotores Diego Luciani e Federico Mola, que atuam no caso, a respeito de um reforço também na segurança de ambos, mas por ora eles rejeitaram a oferta.

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O Ministério Público pediu, além de 12 anos de prisão para Kirchner, que a vice-presidente fique impedida de exercer cargos públicos.

São julgados nesse caso acusações de corrupção na concessão de 51 contratos de obras públicas na província de Santa Cruz a companhias do empresário Lázaro Báez durante os governos do falecido ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007) e de sua esposa e sucessora, Cristina Kirchner (2007-2015).

Cristina alega motivação política nas denúncias e disse nesta terça-feira que sua “sentença já estava escrita”.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]