Manifestantes pró e contra o casamento gay se encontraram em frente à Suprema Corte dos EUA em Washington| Foto: REUTERS/Joshua Roberts
Ativistas contra o casamento gay fazem protesto diante da Suprema Corte dos EUA

Os magistrados da Suprema Corte dos EUA indicaram em sessão realizada nesta terça-feira (26) que relutam em dar um veredicto abrangente a respeito do direito ao casamento gay. Do lado de fora do prédio, centenas de pessoas realizaram protestos em prol da concessão do direito, em todo o país.

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Na audiência de hoje, os juízes ouviram, por mais de uma hora, os argumentos em torno de uma lei do Estado da Califórnia chamada de "Proposta 8" que proíbe o casamento gay.

Um dos magistrados, Anthony Kennedy, chegou a aventar a possibilidade de desconsiderar o caso, já que os reclamantes não teriam direito de levar a discussão à Suprema Corte. Outro, Samuel Alito, considerou que o casamento gay é um conceito "mais novo do que os celulares e a internet". O governo de Barack Obama gostaria de que a instância derrubasse a "Proposta 8" e pedisse aos oito Estados que reconhecem uniões civis entre homossexuais que permitissem também o casamento deles. Ainda hoje será debatida a Lei de Defesa do Casamento, uma legislação federal de 1996 que define o casamento como sendo a união de um homem com uma mulher.

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As decisões sobre os dois casos estão previstas para antes de julho que vem. Os debates na Suprema Corte ocorrem em um momento em que mais Estados americanos estão legalizando o casamento homossexual. Em 2012, outros três -Maryland, Maine e Washington- o fizeram, elevando o total a nove Estados, além do Distrito de Colúmbia.