Dezenas de manifestantes ocuparam nesta sexta-feira a Suprema Corte de Justiça (SCJ) uruguaia para evitar que a juíza Mariana Mota assumisse como nova titular de um julgamento civil, em protesto contra a mudança da magistrada que tinha a seu cargo 50 casos da ditadura militar (1973-1985).
Fontes judiciais confirmaram à Agência Efe que Mota "não pôde assumir" seu novo cargo pela "quantidade de gente concentrada tanto fora como dentro da sala" da SCJ em que se ia a realizar o ato de posse.
A Efe pôde constatar no local que durante a ação de protesto houve tumulto, resistências e insultos entre vários manifestantes e os 20 policiais que foram até o local para assegurar que a cerimônia acontecesse, o que ainda não conseguiram.