Retrato do presidente destituído da Catalunha, Carlos Puigdemont, na sede do governo regional: ele e deputados foram acusados de rebelião| Foto: JOSEP LAGO/AFP

O Tribunal Supremo da Espanha anunciou nesta terça-feira (31) que investigará seis deputados que formaram a mesa de governo do agora dissolvido Parlamento da Catalunha, por possíveis acusações de rebelião, sedição e malversação de recursos, após a declaração de independência formulada na Câmara regional na semana passada.

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Entre os políticos citados estão a ex-presidente do Parlamento regional, Carme Forcadell, um dos nomes mais visíveis do movimento pela independência. A decisão da terça-feira ocorreu um dia após o procurador-geral do Estado, José Manuel Maza, anunciar a apresentação do caso.

De acordo com a lei espanhola, os quesitos de rebelião, sedição e malversação poderiam ser punidos, respectivamente, com penas de até 30, 15 e 6 anos de prisão.

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Maza apresentou uma denúncia pelas mesmas acusações contra o presidente regional destituído da Catalunha, Carles Puigdemont, e seu governo. O caso do Tribunal Supremo ficará a cargo do juiz Pablo Llarena Conde.

Asilo na Bélgica

Na segunda-feira (30), Puigdemont viajou para Bélgica. O país já havia oferecido asilo político a ele. A defesa do presidente destituído, no entanto, nega que ele tenha fugido de Barcelona após a acusação pelo crime de rebelião.

As informações são da Associated Press.

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