O ex-presidente Andrés Manuel López Obrador, que encerrou seu mandato esta semana, apresentou a ação em 2021, pedindo uma indenização de US$ 10 bilhões| Foto: EFE/Sáshenka Gutiérrez
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A Suprema Corte dos Estados Unidos aceitou nesta sexta-feira (4) analisar se poderá seguir tramitando na Justiça americana uma ação do governo do México que pede indenização a fabricantes de armas dos EUA pela violência que os cartéis mexicanos promovem no país latino-americano.

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Segundo informações da emissora CNN, a corte constitucional atendeu a uma demanda feita pela Smith & Wesson e outros empresas para que analise uma decisão de um tribunal federal de apelações que reabriu o caso.

Em 2021, o México, então presidido pelo esquerdista Andrés Manuel López Obrador (que esta semana encerrou seu mandato), ingressou com uma ação na Justiça dos Estados Unidos pedindo uma indenização de US$ 10 bilhões a fabricantes de armas americanas por supostamente facilitarem o tráfico de armas através da fronteira entre os dois países para abastecer os cartéis de drogas.

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A princípio, um juiz de primeira instância rejeitou o caso com base na Lei de Proteção ao Comércio Legal de Armas, que proíbe a responsabilização civil de fabricantes e distribuidores de armas de fogo pelo uso de seus produtos por terceiros criminosos.

Entretanto, em janeiro deste ano, um tribunal federal de Boston aceitou um recurso do governo do México e determinou a reabertura do processo.

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