O surto de cólera que já deixou 259 mortos e 3.342 infectados no Haiti pode obrigar o governo a adiar a eleição presidencial de 28 de novembro, comprometendo a estabilização do país mais pobre das Américas. Além do rápido avanço da doença, as forças de paz temem que a temporada de furacões, que começa agora, castigue ainda mais os acampamentos onde vivem 1,5 milhão desabrigados do terremoto de 12 de janeiro.
Segundo o comandante militar da Missão das Nações Unidas para Estabilização no Haiti (Minustah), o general brasileiro Luiz Guilherme Paul Cruz, uma das preocupações é manter a segurança diante da crise sanitária. Neste momento, diz o general, há 100% de estabilidade. Mas, "se considerarmos o pior cenário (de pico da doença), nos traz preocupação". "Todo o esforço será feito para que nós tenhamos a eleição e possamos dar o atendimento a essa emergência", garante Paul Cruz.
A Organização das Nações Unidas (ONU) diz que é preciso esperar até no mínimo quinta-feira para saber o tamanho da crise - o período de incubação da doença é de sete dias e 90% dos casos são assintomáticos. As agências das ONU, em coordenação com a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde do Haiti, têm condições de atender até 100 mil casos de cólera sem necessidade de recursos financeiros complementares. O governo haitiano, no entanto, negocia doações de medicamentos com diversas embaixadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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