Identificado em Uganda pela última vez em maio do ano passado, quando matou uma menina de 12 anos, o vírus do Ebola voltou a atingir o país, desta vez em um surto que deixou 13 mortos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as autoridades estão tomando providências para conter a doença, caracterizada por uma febre hemorrágica. Não existe vacina ou tratamento contra o Ebola, que é transmitido por contato pessoal e, dependendo da cepa, mata até 90% dos que contraem o vírus.
O representante da OMS em Uganda, Joaquim Saweka, disse que o surto só foi confirmado na sexta-feira (27), embora infecções suspeitas de serem causadas pelo Ebola tenham surgido no início de julho no distrito de Kibale, cerca de 170 quilômetros a oeste da capital, Kampala. A cidade fica perto da República Democrática do Congo (RDC), onde o vírus surgiu em 1976 e foi batizado com o nome do Rio Ebola.
"Há um total de 20 pessoas suspeitas de terem contraído o Ebola e 13 delas morreram", afirmou Saweka. Uma equipe de especialistas, do governo, da OMS e do Centro de Controle de Doenças, dos Estados Unidos, está no local e acompanha todos os casos suspeitos e todas as pessoas que entraram em contato com os pacientes.
Segundo Saweka, ainda não foi confirmada a origem do surto, mas 18 dos 20 casos parecem ter surgido numa mesma família. Os sintomas incluem febre súbita intensa, fraqueza, dor muscular, de cabeça e de garganta, seguida de vômitos, diarreia, erupções cutâneas, prejuízo às funções renais e hepáticas e hemorragia interna e externa. O pior surto no país ocorreu em 2000, quando 450 pessoas foram infectadas, das quais mais da metade morreu.
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