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Demissões superam 20 mil no mês de março

O desemprego bate à porta dos argentinos e as demissões chegaram a 20.362 pessoas, e outras 54.514 entraram de férias coletivas em março.

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Um surto de dengue considerado inédito na Argentina já matou nove pessoas, de acordo com dados publicados pelos principais jornais do país. O governo, no entanto, fala em apenas duas mortes. O Ministério da Saúde confirmou que foram registrados 7.415 casos da doença desde o início de 2009.

Em entrevista à rede britânica BBC, publicada no site do jornal O Estado de S. Paulo, ontem, o diretor nacional de Prevenção de Doenças e Riscos do Ministério da Saúde, Hugo Fernández, afirmou que o número de afetados é inédito na história argentina. Ele disse que a Argentina foi afetada, principalmente, pelo contágio da epidemia registrada na Bolívia, onde ocorreram cerca de 50 mil casos de dengue neste ano.

Segundo o diretor, "a Província de Salta, na fronteira com a Bolívia, foi logo afetada. Depois, Salta passou para Jujuy, também no norte do país". "Hoje temos vários lugares com a presença da dengue", acrescentou.

Problema do vizinho

Fernández descartou a possibilidade de alguns casos da doença terem sido importados do Brasil. "Nosso problema hoje é, principalmente, efeito do que ocorreu na Bolívia".

Fernández lembrou que a Argentina registrou uma epidemia de dengue em 1916 e que, depois disso, erradicou a doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.

No fim da década de 1980, surgiram casos isolados da doença e, em 1997, a dengue reapareceu no país. Der acordo com Fernández, o recorde anterior havia sido em 2004, quando foram registrados 1.500 casos da doença.

O diretor de Epidemiologia do Ministério da Saúde, Juan Carlos Bossio, informou que, atualmente, dezenove das 23 províncias do país, além da capital federal, estão sendo afetadas pela doença. Desse total, segundo ele, 13 Províncias foram atingidas pela "dengue importada" (de outra província ou país vizinho) enquanto as outras seis têm casos próprios.

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