As forças de segurança da Rússia prenderam nesta segunda-feira (3) Daria Trepova, suspeita de matar o blogueiro militar Vladlen Tatarsky em uma cafeteria de São Petersburgo neste domingo.
"Por suspeita de participação na explosão em um café em São Petersburgo, os funcionários do Comitê de Investigação da Rússia, juntamente com os serviços operativos, detiveram Daria Trepova", informou o Comitê de Investigação, no Telegram.
Pouco antes, na manhã desta segunda-feira, foi divulgado que Trepova, de 26 anos, teve sua busca e captura determinada pelo Ministério do Interior.
Segundo o relatório do Ministério da Saúde da Rússia desta segunda-feira, dez dos 32 feridos no ataque em que morreu Tatarsky estão em estado grave.
Trepova já esteve na mira das autoridades russas em fevereiro de 2022, quando foi condenada a dez dias de prisão administrativa por uma "ação não autorizada" contra a campanha militar na Ucrânia.
O ataque contra Vladlen Tatarsky lembra aquele que matou Darya Dugin, filha do líder do Movimento Neo Eurasianismo Alexandr Dugin (considerado próximo ao Kremlin), em agosto do ano passado.
Darya Dugin, que era jornalista, morreu quando uma bomba explodiu na parte inferior de seu veículo enquanto ela dirigia em uma estrada nos arredores de Moscou.
As autoridades russas acusaram os serviços secretos ucranianos de estarem por trás do ataque, o que o governo de Kiev negou categoricamente.
O chefe do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, a quem pertencia o local onde a bomba foi detonada, disse que nesta ocasião não acusaria o "regime de Kiev" pelo ataque ao blogueiro militar pró-Rússia.
"Acho que é obra de um grupo de radicais que pouco tem a ver com o governo (ucraniano)", disse Prigozhin, que confirmou ter cedido o local a um grupo patriótico para a organização de vários eventos.
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