Um dos suspeitos de realizar o atentado que deixou 20 mortos em um santuário de Bangcoc se declarou culpado de possuir um material explosivo descoberto na semana passada, anunciou nesta segunda-feira a polícia tailandesa. Segundo as autoridades, o homem detido perto da fronteira com o Camboja é considerado uma peça importante na rede por trás do ataque terrorista.

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— Ele confessou e aceitou as acusações de posse de explosivos — afirmou o porta-voz da polícia, Prawut Thavornsiri.

O homem viajava com o nome de Yusufu Mieraili e com um passaporte chinês indicando que ele é a partir da região de Xinjiang, mas ainda falta verificar se o documento é autêntico. Se confirmada, essa informação poderia fortalecer a hipótese de que o atentado - que matou muitos turistas chineses - está ligado às queixas políticas dos uigures, etnia oprimida nessa região do Oeste da China.

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Segundo a polícia, ele deixou as impressões digitais no material usado para fabricar bombas que os agentes encontraram na semana passada na casa de outro suspeito. Mas os investigadores descartaram a possibilidade de ele ser o homem que apareceu nas imagens das câmeras de segurança pouco antes da explosão ao templo. Até agora, oito mandados de prisão foram emitidos durante as investigações, mas só duas pessoas foram detidas.

O atentado de 17 de agosto também deixou 120 feridos em um templo hinduísta muito frequentado por turistas chineses e um dos mais principais da cidade. Ainda não se sabe as motivações ou identidade dos autores do ataque. As hipóteses incluem um grupo de traficantes de passaportes falsos, terrorismo internacional ou opositores à junta militar.