O francês de 29 anos preso na sexta-feira pela morte de três pessoas no Museu Judaico de Bruxelas passou um ano na Síria após se radicalizar nos últimos cinco anos que esteve preso na França, disse o promotor François Molins, ontem.
Quando foi pego na cidade de Marselha, no sul da França, Mehdi Nemmouche estava carregando armas em sua bagagem e roupas semelhantes às usadas no tiroteio do último fim de semana, contou o promotor, em coletiva de imprensa, dizendo haver uma "forte conjunto de evidências" ligando-o às mortes.
"Durante sua última estadia na prisão, ele foi notado por proselitismo extremista (islâmico)", disse Molins. "Em 31 de dezembro de 2012, três semanas depois de ser liberado, ele viajou para a Síria e passou mais de um ano lá, onde parece ter se juntado a fileiras de grupos combatentes, grupos terroristas jihadistas."
Nemmouche que ainda não se manifestou é acusado de assassinato, tentativa de assassinato e porte de armas, todas no âmbito de atividade terrorista, disse Molins.