O sargento americano acusado de assassinar 16 civis no Afeganistão foi transferido para um centro de detenção fora do país, segundo anunciaram nesta quarta-feira (14) fontes do Pentágono.
O militar foi tirado do Afeganistão seguindo "recomendações legais", destacou o capitão John Kirby, porta-voz do Pentágono, de acordo com o jornal "The Washington Post".
O suspeito foi transportado em um avião militar americano devido ao fato de o Afeganistão não possuir as instalações de detenção "apropriadas" para "este tipo de caso", especificou Kirby, sem revelar o local do novo centro de detenção.
No entanto, um oficial que falou em condição de anonimato disse à emissora "CNN" que o militar foi transferido para o Kuwait, onde as Forças Armadas americanas têm a infraestrutura legal e pessoal adequada.
Kirby frisou que compreende que os afegãos estejam "furiosos" pelo fato de o soldado ter sido levado para fora do Afeganistão, mas explicou que oficiais americanos estiveram em contato com as autoridades afegãs.
"Mantivemos as autoridades afegãs, inclusive o presidente (Hamid) Karzai, informados desta transferência. Eles sabem que estamos fazendo isto e por que estamos fazendo", acrescentou.
A Divisão de Pesquisas Criminais (CID) das Forças Armadas dos Estados Unidos continuam a busca de provas para preparar o processo.
Por enquanto, se desconhece a identidade do militar e a mesma não deve ser divulgada até que as autoridades militares formulem as acusações.
No entanto, embora seu nome não tenha sido divulgado, meios de comunicação americanos afirmaram que o autor do massacre é um sargento de 38 anos da Base Conjunta Lewis-McChord, situada nos arredores de Seattle.
Também não foram esclarecidas as motivações ou o estado psicológico do militar, mas segundo a imprensa americana, o suspeito serviu no Iraque, onde sofreu um traumatismo cerebral, mas foi considerado apto para uma nova missão no Afeganistão.
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