Dylann Roof teve pelo menos duas passagens pela polícia neste ano, segundo as autoridades| Foto: /

As autoridades da Carolina do Sul (EUA) afirmaram ter capturado Dylann Roof, de 21 anos e branco, suspeito de matar nove pessoas em um tiroteio ocorrido na quarta-feira em uma igreja metodista da comunidade negra de Charleston.

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As autoridades do condado de Berkeley (Carolina do Sul) haviam distribuído várias fotografias de Roof e solicitaram a colaboração cidadã para localizá-lo.

Histórico

De acordo com a imprensa local, Roof foi detido pelo menos duas vezes neste ano pelas autoridades, uma delas em março no condado de Lexington por uma acusação de posse de drogas.

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Enquanto isso, o Departamento de Justiça abriu uma investigação para determinar se o tiroteio, no qual morreram seis mulheres e três homens, entre eles o pastor da igreja e a senadora Clementa Pinckney, foi um “crime de ódio”.

O chefe da Polícia de Charleston, Greg Mullen, assegurou em uma conferência estar convencido de que foi um “crime de ódio”.

Pelo menos três pessoas sobreviveram ao ataque, que aconteceu por volta das 21h local da quarta-feira (22h, em Brasília) na Igreja Africana Metodista Episcopal (AME) enquanto era realizada uma cerimônia de leitura de textos sagrados.

Sylvia Johnson, prima do pastor falecido, contou à emissora “NBC” que falou com um dos sobreviventes, que reproduziu algumas palavras do assassino.

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“Tenho que fazer isso (...). Os senhores estupraram nossas mulheres e estão tomando nosso país”, disse o suspeito às vítimas, de acordo com o relato do sobrevivente narrado por Johnson.

O candidato presidencial republicano Jeb Bush, que tinha um ato de campanha na manhã de hoje em Charleston, decidiu cancelá-lo por causa do tiroteio.

A aspirante presidencial democrata Hillary Clinton esteve também em Charleston fazendo campanha horas antes do tiroteio.