Ryan Routh, suspeito de tentar assassinar o ex-presidente e candidato republicano Donald Trump em um campo de golfe no sul da Flórida, foi indiciado nesta segunda-feira (16) por acusações federais relacionadas a armas de fogo, pelas quais pode ser condenado a até 20 anos de prisão.
Routh fez sua primeira aparição no tribunal federal em West Palm Beach nesta segunda-feira, aparecendo algemado e vestindo um uniforme de prisioneiro, depois de ter sido preso neste domingo (15) sob suspeita de tentar atirar no ex-presidente com um fuzil de assalto enquanto o candidato republicano jogava em um campo de golfe de sua propriedade.
Durante uma audiência que durou pouco menos de dez minutos e foi conduzida pelo juiz Ryon McCabe, os promotores fizeram duas acusações contra Routh: posse de arma de fogo sendo criminoso condenado e posse de arma de fogo com número de série apagado.
Momentos antes das acusações, as autoridades policiais revelaram que o fuzil AK-47 apreendido na cena do crime e com o qual se acredita que o suspeito pretendia atirar em Trump tinha um número de série riscado.
No tribunal, Routh, de 58 anos, disse que não tem economias, que os únicos bens que possui são dois caminhões que estão atualmente no Havaí, que recebe cerca de US$ 3.000 por mês de renda e que é pai de um filho de 25 anos.
Uma audiência de fiança foi marcada para 23 de setembro e uma acusação foi agendada para o dia 30, quando novas acusações poderão ser acrescentadas à medida que a investigação progredir.
A segunda tentativa de assassinato contra o candidato republicano, pouco mais de dois meses depois da tentativa em Butler, na Pensilvânia, ocorreu na tarde de domingo e foi evitada depois que agentes do Serviço Secreto avistaram um homem com um fuzil atrás de uma cerca no campo de golfe.
O Serviço Secreto atirou e o homem saiu correndo por alguns arbustos de onde estava escondido, mas foi preso minutos depois em uma estrada em seu veículo, onde a arma foi encontrada, bem como duas mochilas e uma câmera esportiva GoPro. (Com Agência EFE)