Em uma cerimônia com menos chefes de Estado do que o esperado, Tabaré Vázquez tomou posse neste domingo (1.º) da presidência do Uruguai, substituindo José Pepe Mujica.
O esperado duelo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e do vice dos EUA, Joe Biden, não ocorreu. Maduro cancelou a ida ao Uruguai na véspera e Biden informou na sexta (27) que não poderia ir devido a um resfriado.
Evo Morales, presidente muito ligado a Mujica, esteve no Uruguai na quinta (26) e não retornou para a posse de Tabaré. Cristina Kirchner, da Argentina, mandou o vice, Amado Boudou. Ficou para Dilma Rousseff, Michele Bachelet (Chile), Rafael Correa (Equador) e Raúl Castro (Cuba) o papel de convidados famosos de Tabaré.
Em seu primeiro discurso ao Parlamento, Vázquez apelou à necessidade de uma unidade nacional que ultrapasse as diferenças partidárias.
Ele fez um pedido aos uruguaios para “analisarem e discutirem juntos e com respeito os distintos caminhos para alcançar uma educação pública melhor”, ”, além de destacar o esforço para aperfeiçoar a saúde e a habitação.
O presidente assume um governo com altos índices de aceitação popular, uma economia em crescimento, salários em alta e um nível de desemprego historicamente baixo. Por outro lado, o déficit fiscal do país tem preocupado alguns analistas, além dos problemas com o sistema educativo e a segurança pública.