O partido governista da Tailândia questionou neste sábado uma decisão judicial de que as eleições gerais de 2 de fevereiro podem ser adiadas, mas deixou aberta a possibilidade de remarcar o pleito se os oposicionistas aceitarem encerrar a recente onda de protestos e reconhecerem a legitimidade de uma nova votação.
Representantes do Pheu Thai, partido da primeira-ministra Yingluck Shinawatra, disseram que uma decisão do Tribunal Constitucional de que a corte poderá adiar as eleições parece não ter base legal.
Por outro lado, eles sugeriram que o governo considerará a possibilidade de um adiamento das eleições se o oposicionista Partido Democrata concordar em participar do processo em vez de boicotá-lo, como planeja, e se os manifestantes suspenderem os protestos que realizam há várias semanas pela deposição do governo.
Os oposicionistas exigem que Yingluck renuncie antes da realização de eleições, para que um governo interino designado possa implementar reformas de combate à corrupção, mas o governo descarta essa possibilidade.
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