Retrato falado de suspeito de atentado divulgado pela polícia tailandesa| Foto: HANDOUT/REUTERS

A polícia da Tailândia emitiu nesta quarta-feira (19) uma ordem de prisão contra um homem suspeito de cometer o atentado ao lado do templo Erawan, ponto turístico da capital Bangcoc, na última segunda (17).

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A ação deixou pelo menos 20 mortos e 126 feridos, em sua maioria turistas estrangeiros. Nenhum grupo reivindicou o ataque até o momento, embora as autoridades afirmem que o suspeito faça parte de uma rede.

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Os agentes afirmam que o suspeito é estrangeiro, embora sua nacionalidade não tenha sido divulgada. Mais cedo, as autoridades mostraram um retrato falado baseado nas imagens de câmeras de segurança exibidas na terça (18).

Nelas, um homem de óculos e camiseta amarela é visto deixando uma mochila escura embaixo de um banco a cerca de 15 minutos do atentado. Em seguida, ele deixa o local em um mototáxi.

Além das imagens, a polícia baseou-se também no depoimento do mototaxista que teria levado o suspeito. O homem teria ascendência asiática e europeia, cabelos pretos cacheados e usava óculos.

A polícia oferece recompensa de 1 milhão de bahts (R$ 97.560) por informações sobre paradeiro do suspeito e procura mais dois homens, de camisetas branca e vermelha, que também aparecem nas imagens das câmeras de segurança.

Mais cedo, o chefe da polícia tailandesa, Somyot Pumpanmuang, disse que as autoridades acreditam que o atentado foi cometido por um grupo de pessoas. Eles também não descartam o envolvimento de estrangeiros.

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Segundo a polícia, a bomba que explodiu ao lado do templo Erawan tinha entre três e cinco quilos de dinamite. Além do explosivo, os fabricantes ainda colocaram estilhaços para aumentar seu poder de destruição.

Na terça (18), outro explosivo explodiu ao lado de um atracador do rio Chao Praya, que corta Bancoc, mas sem deixar feridos. A polícia ainda tenta descobrir se a explosão tem relação com o atentado do dia anterior.

Reabertura

Nesta quarta, o templo Erawan foi reaberto para o público. Centenas de tailandeses e turistas deixaram flores e oraram pelas vítimas do atentado no santuário, que é um dos principais pontos turísticos de Bangcoc.

Dentre os visitantes do templo, estava um jovem cingapuriano que perdeu a mãe no ataque e um malasiano que teve quatro parentes mortos. Enquanto isso, monges budistas recitavam orações.

Ao lado do santuário, funcionários da prefeitura da cidade fechavam o buraco aberto com a explosão com cimento. Os vendedores ambulantes que normalmente ficam na região voltaram a seus postos.

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