Tailândia e Camboja enfrentam nesta quarta-feira uma crescente pressão diplomática para resolverem o impasse militar na sua fronteira, onde uma trégua foi observada pelo segundo dia consecutivo.
Testemunhas da Reuters disseram que cerca de 20 tanques tailandeses foram enviados para um acampamento militar na província de Sri Sa Ket, perto da área disputada, mas o Exército negou estar enviando reforços.
Os dois países se acusam mutuamente de provocarem os confrontos que mataram pelo menos três tailandeses e oito cambojanos desde sexta-feira. Pelo menos 34 tailandeses e 55 cambojanos ficaram feridos, segundo relatos oficiais de ambos os lados.
A disputa envolve uma área de 4,6 quilômetros quadrados, adjacente ao templo de Preah Vihear, onde soldados cambojanos continuam escavando trincheiras. Soldados cambojanos ouvidos na região disseram, sob anonimato, que o número de mortos nos incidentes provavelmente é maior do que o governo admitiu.
Em Nova York, diplomatas disseram que o Conselho de Segurança da ONU poderá discutir a questão na semana que vem. EUA, China e a Asean (bloco regional do Sudeste Asiático) já divulgaram notas pedindo comedimento por parte de tailandeses e cambojanos.
Os chanceleres dos dois países estarão na semana que vem em Nova York para falar na sede da ONU, e um porta-voz tailandês disse que eles poderão se reunir.
A Asean, que pretende criar um mercado comum na região até 2015, pediu aos dois países que cheguem a um acordo para encerrar a atual série de incidentes, os mais violentos na fronteira desde o começo da década de 1990, quando a guerrilha cambojana Khmer Vermelho operava na região.
Pragmatismo não deve salvar Lula dos problemas que terá com Trump na Casa Branca
Bolsonaro atribui 8/1 à esquerda e põe STF no fim da fila dos poderes; acompanhe o Sem Rodeios
“Desastre de proporções bíblicas”: democratas fazem autoanálise e projetam futuro após derrota
O jovem que levou Trump de volta ao topo
Deixe sua opinião