![Taiwan detecta 45 aviões chineses ao redor da ilha às vésperas da posse de novo presidente Militares da Marinha de Taiwan de guarda durante
cerimônia no porto de Suao, em Yilan](https://media.gazetadopovo.com.br/2024/05/15101032/b7a71cd07b4e5228a948e6a636d5b9a229c3e8d8w-960x540.jpg)
A Defesa de Taiwan detectou nesta quarta-feira (15) novas atividades da China ao redor da ilha a menos de uma semana da posse de Lai Ching-te como novo presidente, em 20 de maio. O político é considerado um "separatista perigoso" por Pequim.
Ao todo, 45 aviões e seis embarcações foram identificados nos arredores de Taiwan, segundo informações do Ministério da Defesa. O número é reconhecido como o mais alto em um período de 24 horas neste ano.
"Vinte e seis dessas aeronaves atravessaram a linha mediana do Estreito de Taiwan", comunicou a pasta por meio de uma nota, em referência a uma linha imaginária que divide a hidrovia de 180 quilômetros da China continental.
Um dia antes, nesta terça (14), a Defesa taiwanesa já havia informado sobre a presença de outras 23 aeronaves chinesas, incluindo caças e drones.
China anuncia medidas repressivas contra separatistas
Ainda nesta quarta (15), o porta-voz do Gabinete para Assuntos de Taiwan do Conselho de Estado da China, Chen Binhua, afirmou durante uma coletiva de imprensa que está “preocupado com a posição intransigente do Partido Democrático Progressista (DPP) relativamente à independência”.
Com isso, Pequim anunciou a criação de medidas legais para "punir severamente as pessoas envolvidas em atividades separatistas e que incitam à divisão do país”, afirmou o representante do regime, se dar detalhes do tipo das novas ações contra os defensores da independência da ilha.
Ainda na coletiva, o porta-voz afirmou que o separatismo “trai o bem-estar nacional e desvia o desejo do povo”, colocando em risco a “soberania, segurança e os interesses de desenvolvimento” do país [China].
Pequim tem aumentado sua pressão política e militar nos últimos anos sobre a ilha, que se governa de forma independente desde 1949, quando o exército nacionalista se refugiou no local após perder a guerra civil contra os comunistas.
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