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A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, durante uma cerimônia militar realizada no país em março
A presidente de Taiwan, Tsai Ing-wen, durante uma cerimônia militar realizada no país em março| Foto: EFE/EPA/RITCHIE B. TONGO

Taiwan denunciou neste sábado (27) um aumento significativo da presença militar chinesa nas fronteiras da ilha.

Segundo o Ministério da Defesa de Taiwan, 22 aeronaves da Força Aérea do Exército chinês estavam próximas da fronteira do país, 12 delas chegaram a ultrapassar o estreito de Taiwan, afirmou a pasta.

A pasta da Defesa disse que esses aviões, juntamente com navios, realizaram patrulhas de combate nas áreas norte e central do espaço de segurança da ilha.

As autoridades taiwanesas afirmaram que “as Forças Armadas de Taiwan têm monitorado a situação e empregado as forças apropriadas para responder” a qualquer cenário hostil.

A situação ocorre após a conclusão da viagem do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, à China nesta semana. Blinken, que deixou o território chinês nesta sexta-feira (26), foi ao gigante comunista asiático com o objetivo estabilizar as relações bilaterais entre o seu país e o regime de Pequim.

Os EUA são o principal apoiador internacional e fornecedor de armas para Taiwan, apesar da ausência de laços diplomáticos formais. A ilha foi um dos países beneficiados pelo pacote de ajuda militar aprovado pelo Congresso americano e sancionado pelo presidente Joe Biden.

O aumento da atividade militar chinesa ocorre em um contexto de tensões entre os comunistas e Taiwan. A China considera a ilha uma província rebelde e não descarta o uso da força para a “reunificação”. Por outro lado, os EUA estão comprometidos com a defesa de Taiwan sob A Lei de Relações de Taiwan de 1979.

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