Tropas sírias e tanques combateram rebeldes na sexta-feira, apenas quatro dias antes da data acertada para retirada das tropas pelo presidente Bashar al-Assad como parte do plano internacional enviado por Kofi Annan ao fim de um ano de derramamento de sangue.
A violência, relatada por ativistas da oposição, aconteceu um dia depois de o Secretário-Geral Ban Ki-moon dizer que o conflito estava se agravando e os ataques a áreas civis persistiram, apesar das garantias de Damasco de que suas tropas haviam começado a retirada do plano.
Annan disse que o governo e oposição devem deixar de lutar às 6 da manhã, horário da Síria em 12 de abril, se Damasco cumprir o seu prazo de 48 horas antes fazer recuar as tropas das cidades e deixar de usar armas pesadas em áreas povoadas.
Mas ativistas relataram fogo em pelo menos três centros urbanos na sexta-feira: a cidade de Douma, perto de Damasco; a cidade rebelde de Homs e Rastan, a norte de Homs.
"Tanques entraram em Douma ontem à noite e depois saíram. Hoje de manhã cedo eles voltaram. Não temos certeza se pessoas foram mortas, mas o bombardeio não parou", afirmou um ativista local.
"Pelo menos 5 tanques e 10 ônibus carregados com os homens de segurança e Shabiha (pró-Assad milícia) entrou Douma", acrescentou.
Em Rastan, "os tanques começaram a avançar na parte da manhã ... Então a artilharia começou", afirmou outro ativista.
Dados sobre violência são difíceis de verificar no país, porque o governo da Síria restringe o acesso aos jornalistas independentes.
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