As taxas de homicídio em 20 grandes cidades americanas aumentaram 37% entre maio e junho, em comparação com um aumento de 6% no mesmo período em 2019, disse o criminologista da Universidade de Missouri Richard Rosenfeld ao New York Times na terça-feira (11). O aumento incomum de homicídios e agressões agravadas ocorre em um momento em que o crime em geral está diminuindo na maioria das cidades americanas.
A polícia em algumas cidades, incluindo em Nova York, reclamou que a necessidade de desviar policiais para lidar com os protestos de George Floyd deixou alguns bairros sem fiscalização efetiva, enquanto criminologistas citados pelo NYT disseram que o aumento nos homicídios provavelmente tem muitas causas adicionais. Entre essas causas estão os efeitos do bloqueio do coronavírus em várias cidades.
"Tenho certeza de que haverá estudos acadêmicos nos próximos anos sobre o que causou o pico [de homicídios] de 2020", comentou Tim Garrison, procurador federal para o Distrito Ocidental de Missouri. Kansas City, que fica no distrito de Garrison, viu 44 assassinatos em maio e junho de 2020, mais que o dobro da quantidade registrada no mesmo período do ano anterior.
"Tenho certeza de que o bloqueio não ajudou", continuou Garrison. "Quando você já tem uma situação econômica difícil e muitas pessoas ficam sem trabalho e muitos adolescentes fora da escola, é uma situação volátil".
Chicago e Nova York registraram um grande aumento nos homicídios e vítimas de armas de fogo neste ano. A polícia de Chicago registrou 440 homicídios nos primeiros sete meses de 2020, contra 290 homicídios no mesmo período do ano passado. Nova York teve um aumento de 30% nos homicídios em 2020 em comparação com 2019.
© 2020 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares