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Exploradores aproveitam o degelo do Ártico para pesquisas. | Patrick Kelley/Wikimedia Commons
Exploradores aproveitam o degelo do Ártico para pesquisas.| Foto: Patrick Kelley/Wikimedia Commons

Todo verão do Hemisfério Norte é a mesma história: exploradores aproveitam o degelo do Ártico para desencavar um cadáver de mamute e anunciam que se trata de candidato à clonagem.

O cadáver vai para um freezer tamanho jumbo e estima-se que um bebê mamute estará disponível em alguns anos.

Esse cenário de ficção científica é o argumento central do livro How to clone a mammoth (“Como clonar um mamute”, escrito pela bióloga americana Beth Shapiro.

Embora os mamutes sejam os astros do livro, a ideia de trazer um desses monstros de volta à vida é só um pretexto para abordar o estranho mundo novo da “desextinção”.

Há proponentes sérios da ideia de que é possível desafiar a máxima de que extinções são irreversíveis.

O estudo paciente do material genético obtido a partir de fósseis, bem como a comparação desses fragmentos com os genes de elefantes modernos, deverá permitir que os cientistas descubram as principais diferenças biológicas entre os paquidermes de hoje e seus parentes extintos.

Ficção

Se os obstáculos forem vencidos, a ideia não é apenas recriar mamutes OU lobos-da-tasmânia para serem expostos à em zoológicos futuristas. Acredita-se que esses animais atuariam como engenheiros de ecossistemas, revolvendo a terra, fertilizando-a com suas fezes, carregando sementes etc. Trazê-los de volta reavivaria os ambientes.

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