Washington - O governo do Irã está tentando abrir bancos secretamente no exterior para burlar sanções internacionais que cada vez mais limitam as atividades bancárias do país.

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Um funcionário sênior do governo americano afirmou ao Washington Post, sob condição de anonimato, tratar-se de um sinal de que Teerã não es­­tá conseguindo realizar ati­­vi­­dades bancárias normais após ser punido por seu progra­­ma nu­­clear. Em junho, o Con­­selho de Se­­gurança (CS) da ONU apro­­vou a quarta rodada de punições contra o Irã, pedindo por medidas contra bancos do país no exterior.

O Departamento do Te­­sou­­ro dos EUA colocou em uma lista negra 16 instituições bancárias iranianas que apoiariam o programa nuclear e atividades terroristas, ação que foi seguida por outros países e União Europeia. O Ocidente crê que o Irã usa seu programa nuclear para construir armas, o que Teerã nega.

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Washington está a par de esforços do país em abrir bancos em países vizinhos e outros não tão próximos, disse o funcionário americano.

Jeitinho iraniano

O governo da República Is­­lâ­­mica não comentou a reportagem mas, na semana passada, o ministro das Finanças, Sham­­seddin Hosseini, disse que o país "tem enfrentado alguns problemas". "O mundo é grande, e as pessoas que fazem ne­­gó­­cios [com a gente] encontram formas de transferir dinheiro." On­­tem, em Ancara, o subse­­cre­­tá­­rio do Tesouro Stuart Le­­vey re­­for­­çou o pedido ao go­­verno turco.