O presidente interino, Michel Temer, determinou neste domingo (17) que o Ministério das Relações Exteriores redobre os “esforços para dar total assistência aos brasileiros atingidos pelo atentado na cidade francesa de Nice”. Em nota, a secretaria de comunicação da Presidência afirma que “todos os meios do governo federal serão colocados à disposição das famílias na busca de informações e para atender suas eventuais demandas por auxílio neste momento”.
A carioca Elizabeth Cristina de Assis Ribeiro, 30, está desaparecida desde o atentado terrorista da noite de 14 de junho, que ocorreu após a queima de fogos na comemoração do Dia da Bastilha, principal feriado francês.
Em entrevista à Folha de S.Paulo , a mãe de Elizabeth, Inês Gyger,disse estar inconformada com a falta de informação. “Está complicado. Eles só falam para a gente esperar. Que vão fazer teste de DNA e darão uma resposta em dois ou três dias”, diz Inês, 55, que é auxiliar de enfermagem.
A filha mais velha de Elizabeth, chamada Kayla, 6, morreu em consequência dos ferimentos sofridos ao ser atropelada pelo caminhão dirigido pelo tunisiano Mohamed Lahouaiej Bouhlel.
As duas filhas mais novas, Djulia, 4, e Kimea, de 7 meses, foram salvas pelo pai, que não encontrou a mulher e a outra filha ao voltar para resgatá-las.
Embora os três não tenham sido feridos no atentado, a situação da família é considerada delicada em termos psicológicos.
De sete brasileiros que o Consulado brasileiro buscava desde a noite de quinta-feira (14), três continuam desaparecidos. Dois foram localizados em Gênova, na Itália, para onde haviam seguido viagem.