Funcionários do departamento de obras públicas de Miami Beach disponibilizam sacos de areia para moradores protegerem suas casas.| Foto: Adam DelGiudice/AFP

O Governo das Bahamas pediu neste sábado (31) que cerca de 3 mil pessoas deixem as suas casas, nas zonas baixas das ilhas, antes da chegada do furacão Dorian. Autoridades apelaram para uma saída rápida para “não colocar em risco as suas vidas e as das equipas de resgate” e disponibilizaram abrigos em igrejas e escolas.

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O furacão aproxima-se das Bahamas, na América Central, numa rota que se deverá encaminhar para a costa leste dos Estados Unidos, onde deverá chegar no domingo. O furacão “pode ter resultados desastrosos para as ilhas”, disse Kwasi Thompson, ministro de Estado das Bahamas.

Na manhã deste sábado o Dorian estava localizado a cerca de 600 quilômetros a leste das Bahamas, com ventos de 215 km por hora. Supermercados e postos de gasolina estiveram lotados, nas últimas horas, enquanto a população se abastecia de água e comida enlatada, deixando prateleiras vazias em vários estabelecimentos.

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Neste sábado, uma mudança nas previsões de rota reduziu as possibilidades de o furacão atingir a Flórida com toda a sua força. Mesmo assim, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos pediu aos moradores da Flórida que não baixem a guarda e continuem se preparando para um furacão "extremamente perigoso" e com risco para a vida das pessoas.

Independentemente do curso final da tempestade, segundo o jornal The Washington Post, perto da costa leste da Flórida até os Outer Banks da Carolina do Norte é provável que ocorram inundações costeiras significativas devido à força dos ventos de Dorian e às marés muito altas.

A preocupação de autoridades norte-americanas é mais em áreas ao norte da costa da Geórgia e da Carolina do Sul, que enfrentam risco crescente. "O risco de ventos fortes e tempestades com risco de vida está aumentando ao longo das costas da Geórgia e da Carolina do Sul", alertou o Centro Nacional de Furacões.