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A tempestade tropical Alex estava se tornando mais forte à medida que se dirigia à península mexicana de Yucatán e indicava pelo menos o risco moderado de se transformar em um grande furacão quando cruzar o Golfo do México, informou neste domingo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos.

A tempestade não representava ameaça iminente para os esforços da petrolífera British Petroleum de contenção e limpeza do óleo que vazou do poço de Macondo, no Golfo, segundo afirmou no sábado a Guarda Costeira norte-americana.

A previsão era a de que Alex emergisse no sul do Golfo do México neste domingo (27) e voltasse a tocar a terra novamente em forma de furacão no fim da semana, entre a cidade de Brownsville, no Estado norte-americano do Texas, e Tuxpan de Rodríguez Cano, no México, sem causar danos aos esforços de limpeza da BP.

Mas o Centro Nacional de Furacões observou que os modelos de prognóstico sobre sua possível rota variaram muito.

Na projeção divulgada às 7 horas (8 horas em Brasília), havia pelo menos uma possibilidade moderada de que ele se transformasse em um grande furacão, de categoria 3 ou superior, com ventos de pelo menos 178 a 209 quilômetros por hora, depois de passar por Belize e pela Península de Yucatán.

Alex, a primeira tempestade batizada na temporada de furacões do oceano Atlântico em 2010, vinha mantendo ventos sustentados de quase 65 quilômetros por hora e estava localizado 90 quilômetros a sudoeste de Chetumal, no México.

Choveu um pouco no resort mexicano de Cancún, mas não houve ameaça para os 35 mil turistas na área, segundo a defesa civil.

Um alerta de tempestade tropical estava em vigor na costa de Belize e no litoral leste da Península de Yucatán, da cidade de Chetumal até Cancún, e deveria ser removido no fim do domingo, segundo o centro norte-americano.

Há previsão de chuvas até segunda-feira (28), provocadas pela tormenta Alex, na Península de Yucatán, sul do México, norte da Guatemala, Honduras e Belize.

A temporada de furacões no Atlântico é delimitada entre 1o de junho e 30 de novembro e os meteorologistas preveem que este ano será muito ativa. Os furacões se fortalecem em águas quentes e nesta época do ano, as temperaturas no Atlântico tropical são mais elevadas do que o normal.

No Pacífico, os furacões Darby e Celia perderam força e se tornaram tempestades tropicais na medida em que continuavam sem dissipando.

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