Homem rema por uma rua coberta de água em Buenos Aires| Foto: Enrique Marcarian/Reuters

155 milímetros

foi o índice de precipitação de chuva registrado em Buenos Aires até ontem, quantidade estimada para todo o mês de abril. "Uma coisa extraordinária", na palavras do diretor-geral de Defesa Civil da cidade, Daniel Russo.

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Seis pessoas morreram em consequência da chuva forte que atingiu Buenos Aires, a capital argentina, no início da madrugada de ontem.

A tempestade provocou alagamentos, cortes no fornecimento de energia elétrica e caos no trânsito. Entre os bairros mais atingidos estão Palermo, Belgrano e Nuñez, no norte da cidade.

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Um homem de 40 anos, funcionário do metrô, morreu eletrocutado enquanto caminhava nos trilhos da estação Los Incas.

Segundo o porta-voz da Associação Sindical de Trabalhadores do Metrô, Enrique Rossito, um disjuntor que poderia ter evitado o acidente falhou.

Uma mulher de 80 anos, vítima de afogamento, foi encontrada em sua casa no bairro Mitre.

Um homem com cerca de 80 anos também foi encontrado em sua casa, vítima de uma parada cardíaca. Outras duas vítimas, um homem e uma mulher, também morreram afogados.

O diretor do Sistema de Atenção Médica de Emer­gência, Alberto Cres­centi, pediu que as pessoas evitem sair de suas casas nas regiões alagadas por perigo de eletrocutamento.

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Uma das linhas do metrô foi interrompida, e outras cinco apresentavam problemas na circulação dos trens.

Até o início da manhã de ontem, choveu o índice recorde de 155 milímetros, quantidade estimada para todo o mês de abril.

"Essa quantia de água foi uma coisa extraordinária. Sabemos que algumas ruas normalmente inundam, mas há lugares com muita água e sem registro prévio de outras inundações", afirmou o diretor-geral de Defesa Civil da cidade, Daniel Russo.

O Serviço Meteorológico Nacional prevê que as tempestades durem até sexta-feira.