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Meteorologia

Tempestade tropical Chris perde força

A tempestade tropical Chris perdeu força nesta quinta-feira e meteorologistas dizem que ela não deve se transformar no primeiro furacão da temporada.

A Chris estava a cerca de 215 quilômetros ao norte de San Juan, em Porto Rico, às 5h (horário local), e seguia em direção oeste a 20 quilômetros por hora, relatou o Centro Nacional de Furacões dos EUA.

A rota provável da Chris passa pelo norte da República Dominicana, Haiti e pela costa de Cuba na manhã de domingo.

A velocidade máxima de seus ventos diminuiu para 75 quilômetros por hora, tornando a Chris uma tempestade tropical pequena. Poucas mudanças são esperadas durante as próximas 24 horas.

- Nesse momento, não estamos antecipando ou prevendo que a Chris se torne um furacão - disse à Reuters Michelle Mainelli, especialista em furacões do centro americano.

As Bahamas diminuíram o alerta de furacão para o de tempestade tropical para as ilhas Turks e Caicos e para as ilhas do sudeste das Bahamas. Um alerta de tempestade tropical para Porto Rico e para as ilhas Virgens Britânicas e Americanas foi suspenso, mas permaneceu em efeito para grande parte do norte da costa dominicana.

A trajetória da Chris pode levá-la para o golfo na segunda-feira. Mas meteorologistas dizem que ela deve continuar perdendo força e pode até mesmo ser dissipada durante os próximos dias.

Segundo especialistas, esse ano pode registrar outra temporada movimentada de furacões no Atlântico, com diversas tempestades -- mas nada parecido com o recorde de 2005. A Chris foi a terceira tempestade tropical da temporada atlântica de 2006.

Os preços do petróleo e do gás subiram por causa da ameaça possível a plataformas de perfuração e a equipamentos de exploração no golfo.

Os furacões de 2005 obstruíram um quarto da produção petrolífera e fizeram com que os preços do petróleo atingissem altas recordes.

Meteorologistas previram até 17 tempestades tropicais e furacões este ano. O ano passado registrou 28, incluindo o Katrina, que foi o desastre natural mais caro da história dos EUA. O Katrina matou mais de 1.300 pessoas.

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