O presidente da Bolívia, Evo Morales, se mostrou incomodado com o fato de não possuir um avião presidencial, e ter que recorrer a aeronaves emprestadas por Brasil, Argentina e Venezuela para viajar ao exterior.

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"Tenho muita vergonha de usar um avião do Brasil, Argentina e, especialmente, Venezuela para viajar ao exterior", disse.

O governante, no entanto, rejeitou a verba de US$ 17 milhões prevista para a compra de um avião presidencial. O dinheiro será usado para financiar um novo censo biométrico e informatizado de eleitores, para garantir eleições limpas.

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Em suas viagens pelo interior da Bolívia, o presidente utiliza uma pequena aeronave dos anos 60, além de helicópteros emprestados pela Venezuela. Além disso, nações vizinhas emprestam aviões para viagens pela região e para a Europa.

Fim da greve de fome

A adoção de um novo padrão eleitoral foi exigido pela oposição, por suspeitar de que o registro manual dos inscritos poderia beneficiar o presidente numa nova disputa eleitoral.

Depois de promulgada a lei eleitoral - pela qual realizou uma greve de fome de seis dias - Morales considera a possibilidade de assistir a uma reunião de países da Alba, a Alternativa Bolivariana para as Américas, nesta quarta-feira, e a Cúpula das Américas, em Trinidad y Tobago, de 17 a 19 de abril.

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