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Uma terceira explosão sacudiu neste sábado a cidade turca de Reyhanli, embora neste caso tenha se tratado de um acidente e não esteja relacionado com os dois outros atentados perpetrados com carros-bomba, que horas antes havia deixado 40 mortos e 100 feridos, informaram as autoridades turcas.

"A terceira explosão aconteceu no depósito de combustível de um carro. Não tem nada a ver com os fatos" de horas antes, declarou o ministro do Interior, Muammer Guler, à rede "NTV".

Outros meios de imprensa indicaram que a explosão aconteceu por conta de um vazamento de gás e que por enquanto não há informações sobre vítimas.

As primeiras detonações aconteceram às 13h45 local (7h45, Brasília) próximas da Prefeitura e do escritório dos correios em Reyhanli, uma cidade de cerca de 60 mil habitantes situada no sul da província turca de Hatay.

A Turquia acolhe mais de 300 mil refugiados sírios, a maioria deles em acampamentos distribuídos ao longo de seus 900 quilômetros de fronteira com a Síria.

O vice-primeiro-ministro turco, Bulent Arinc, sugeriu que os serviços secretos do regime sírio podem estar por trás das explosões.

A Turquia, o único país muçulmano membro da Otan, foi um dos críticos mais duros do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, e acolhe tanto refugiados civis sírios como militares que desertaram de seu Exército.

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