O Tribunal Distrital Central de Seul, da Coreia do Sul, condenou, nesta sexta-feira, 6, a presidente afastada do país Park Geun-hye a 24 anos de prisão por envolvimento em um escândalo de corrupção.
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Em veredicto emitido pela corte, Park foi condenada por crimes como suborno, abuso de poder e extorsão. A decisão, que define também multa de cerca de US$ 16,8 milhões, ficou aquém do solicitado pelos procuradores de US$ 110 milhões de multa e prisão por 30 anos.
Ela estava em um centro de detenção próximo de Seul desde sua prisão, em março. A ex-presidente se recusou a participar da sessão desta sexta-feira, alegando doença.
Essa é a terceira vez que um presidente sul-coreano é condenado depois de deixar o cargo. Um deles se matou enquanto era investigado sob acusações de corrupção, enquanto o antecessor de Parker, Lee Myung-bak, foi preso no mês passado pelo mesmo motivo. Ele disse sofrer perseguição política.
Filha de um ditador que divide opiniões, Park tornou-se a primeira presidente da Coreia do Sul no início de 2013.
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