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David Schoen e Michael van der Meer, advogados do ex-presidente americano Donald Trump, passam pela sala de recepção do Senado dos EUA durante terceiro dia do julgamento do impeachment de Trump no Capitólio, 11 de fevereiro
David Schoen e Michael van der Meer, advogados do ex-presidente americano Donald Trump, passam pela sala de recepção do Senado dos EUA durante terceiro dia do julgamento do impeachment de Trump no Capitólio, 11 de fevereiro| Foto: Mandel Ngan-Pool/Getty Images/ AFP

No terceiro dia de julgamento do impeachment do ex-presidente americano Donald Trump, democratas da Câmara têm oito horas para apresentar provas e devem repercutir o vídeo que iniciou a audiência ontem. Em seguida, a equipe jurídica de Trump terá 16 horas para apresentar sua defesa. Trump é julgado por incitar a rebelião no Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro.

A acusação afirma que um ponto focal serão as horas em que o Capitólio esteve sob cerco, com ênfase no que Trump estava fazendo durante aquele período. "O presidente sabia que seu vice-presidente, Mike Pence, estava em perigo e não fez nada", disse um assessor parlamentar ao descrever um tema que os administradores planejam destacar hoje. A cena com Pence é parte do vídeo inédito apresentado pela acusação ontem e que foi repercutido pelos parlamentares.

Senadores republicanos concluíram que a acusação, por meio de imagens e áudios, pintaram um retrato horripilante dos desordeiros que invadiram o Capitólio, enquanto outros afirmaram que eles não mostraram que a violência foi resultado direto da retórica de Trump. "Gostaria que ele tivesse usado uma linguagem diferente naquele dia", disse o senador republicano de Wyoming John Barrasso.

"Não contestamos que a violação do Capitólio é uma coisa terrível e que a violência da turba é algo que o presidente Trump abomina", disse Bruce Castor, advogado de Trump. "Portanto não aprendemos nada hoje que já não sabíamos. Na verdade, me pergunto por que passamos oito horas de vídeos que não estão em disputa", acrescentou. "A filmagem é horrível", disse o senador republicano pelo Texas Ted Cruz na quarta-feira.

Se todos os 50 democratas votarem para condenar o ex-presidente, seriam necessários 17 republicanos para atingir os dois terços necessários. Até agora, apenas seis republicanos do Senado romperam com seu partido para ficar ao lado dos democratas.

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