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Centenas de técnicos veterinários começaram a abater na terça-feira até 16.500 frangos e patos no leste da Índia, cumprindo ordens das autoridades contra um novo surto da gripe aviária.

Autoridades do Estado de Bengala Ocidental confirmaram o surto na noite de segunda-feira, após exames em aves mortas. Centenas de milhares de aves já estão sendo abatidas nos Estados de Assam e Meghalaya.

Especialistas estão monitorando cerca de cem pessoas com sintomas de terem contraído o vírus H5N1 da gripe aviária na cidade de Guwahati, em Assam. No entanto, não há confirmação de vítimas do vírus na Índia desde 2006.

Usando trajes protetores, os técnicos devem abater e enterrar as aves domésticas achadas em granjas e quintais do distrito de Malda, 350 quilômetros ao norte de Calcutá, segundo as autoridades, que também proibiram a retirada de aves das zonas afetadas e pediram cooperação da população com o abate.

"Pode haver alguma resistência dos moradores das aldeias, mas começamos uma campanha de conscientização para convencer os moradores a entregarem as aves", disse N.K. Shit, funcionário do setor de criação animal do Estado.

Autoridades de Malda disseram que pelo menos 3.500 aves morreram de gripe aviária em uma semana.

No vizinho Estado de Orissa, as autoridades proibiram a venda de todos os produtos avícolas oriundos de outros Estados. Centenas de veterinários e policiais foram orientados a vistoriar veículos vindos de Estados vizinhos, inclusive Bengala Ocidental, segundo uma fonte oficial.

Em Guwahati, especialistas e equipamentos foram levados às pressas por causa do registro, no último mês, de cerca de cem pessoas com febre e dificuldades respiratórias, principais sintomas da contaminação pelo vírus H5N1 em humanos.

O vírus só raramente contamina pessoas que tenham contato com aves doentes. Médicos temem, no entanto, que o H5N1 sofra uma mutação que permita seu contágio direto entre pessoas e gere uma pandemia com milhões de vítimas fatais.

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