Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Ditadura chinesa

Terceiro mandato de Xi Jinping afasta investidores da China

Xi Jinping, ditador chinês, participa de cerimônia oficial no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em 2019.
Xi Jinping, ditador chinês, participa de cerimônia oficial no Palácio do Itamaraty, em Brasília, em 2019. (Foto: EFE/Andre Coelho)

Ouça este conteúdo

A Bolsa de Valores de Hong Kong caiu 6,34% na segunda-feira (24), atingindo o nível mais baixo desde 2009. Xangai e Shenzhen perderam cerca de 2%. Trata-se de uma reação econômica à convenção comunista, que garantiu a efetivação do terceiro mandato do ditador e chefe do Partido Comunista Chinês (PCC), Xi Jinping.

No domingo (23), Xi apresentou uma equipe composta inteiramente de apoiadores, demonstrando o desejo de controle absoluto do poder. Investidores estrangeiros temem o fortalecimento de medidas consideradas negativas para o setor privado e para o consumo, que vão da política de Covid Zero à regulação das empresas de tecnologia.

As ações de teconologia foram as que mais caíram: Alibaba caiu 12%, Tencent 11,4% e Meituan 14%. Após uma queda de 9,7% na segunda-feira, o índice Hang Seng Tech subiu 4% na terça-feira (25) ao meio-dia (horário local).

Nem mesmo o anúncio do crescimento do terceiro trimestre, de 3,9% - um pouco acima das expectativas dos economistas - foi suficiente para reverter a situação.

“Isso reflete a decepção pós-convenção com as mudanças de liderança. Parece que não há pessoas com muita experiência na gestão da economia. Mas acho que é uma reação exagerada do mercado", disse Dan Wang, economista-chefe da China no Hang Seng Bank, com sede em Hong Kong.

VEJA TAMBÉM:

Use este espaço apenas para a comunicação de erros