As operações de extração das 2,3 mil toneladas de combustível que levava o cruzeiro "Costa Concordia", que naufragou no dia 13 de janeiro em águas do mar Tirreno próximo à ilha de Giglio, foram "tecnicamente" encerradas nas primeiras horas deste sábado (24), informaram as empresas extratoras.

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A aspiração do carburante dos tanques efetuada por técnicos da companhia italiana Neri e da holandesa Smit, contratadas pela barqueira Costa Cruzeiros, começou no dia 12 de fevereiro e foi realizada durante 32 dias consecutivos, dentro das cinco semanas previstas e apesar dos dez dias de condições de tempo adversas.

As operações de extração consistiram fundamentalmente em realizar duas perfurações: uma por onde o combustível era absorvido rumo a cisternas externas, e outra para bombear água de mar nos tanques que ficavam vazios para evitar que o navio pudesse se desequilibrar.

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O "Costa Concordia" está encalhado e inclinado 30 graus para seu lado direito, em uma área marítima de grande importância por ser passagem de cetáceos e outras espécies marinhas protegidas, por isso que a presença do combustível representava grande risco para o ecossistema.

Há dois dias, cinco cadáveres foram localizados na parte submergida da embarcação graças ao uso dos robôs submarinos Rov, que os encontraram entre os destroços do casco da embarcação e o fundo do mar. Com a localização destes cinco corpos o número de vítimas do cruzeiro, que encalhou em uma formação rochosa perto do litoral com 4.229 pessoas a bordo, sobe para 30 mortos e dois desaparecidos.

A barqueira proprietário do navio acidentado prevê que o processo de retirada dos restos do cruzeiro dure entre dez e 12 meses. Seis companhias já apresentaram projetos para a tarefa.

Os projetos preveem diversos métodos e técnicas de intervenção, mas todos os planos "têm a máxima atenção em garantir o menor impacto ambiental possível, a salvaguarda da atividade turística e econômica da ilha de Giglio", segundo a Costa Cruzeiros.

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