O sindicato dos caminhoneiros da Argentina cancelou a greve de três dias que dificultou a distribuição de combustíveis no país, declarou ontem o presidente da agremiação, Hugo Moyano. A categoria convocou protesto e um dia de paralisação.

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"Na próxima quarta, vamos convocar uma mobilização na Praça de Maio [no centro de Buenos Aires, em frente à sede do governo argentino] contra o perverso imposto ao trabalho", informou Moyano, que também é presidente da Confederação Geral do Trabalho (CGT), maior organização sindical da Argentina.

O líder de trabalhadores retirou da pauta de reivindicações o aumento de salários dos caminhoneiros e disse que concentrará a mobilização na diminuição de impostos de renda para a categoria.

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Soberba

Ele ainda criticou a presidente Cristina Fernández de Kirchner, ex-aliada, chamando-a de "soberba".

"Peço à senhora Presidente que deixe de lado sua soberba, que não acredite que possa fazer tudo por ter conseguido 54% dos votos na última eleição, tenha um pouco de humildade e entenda a necessidade de terminar com essa discriminação e esse imposto injusto."

A greve, iniciada na segunda, foi encerrada após um acordo salarial entre o sindicato e as empresas de transportes, após um au­­men­­to salarial de 25,5%.