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Termina na Colômbia, com alta abstenção, a eleição mais pacífica em décadas

Os centros eleitorais fecharam às 16h locais deste domingo (18h de Brasília) na Colômbia após a jornada de votação mais tranquila das últimas décadas no país, onde hoje se elegeu, entre cinco candidatos, o presidente da República.

Cerca de 33 milhões de cidadãos estavam convocados às urnas desde as 8h (10h), em um dia ensolarado e que transcorreu em calma e sem incidentes, ao contrário de eleições anteriores nas quais eram frequentes ataques guerrilheiros e incidentes de violência.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o Exército de Libertação Nacional (ELN) declararam para este pleito um cessar-fogo unilateral que começou em 20 de maio e concluirá na próxima quarta-feira, em um compromisso pela paz e as negociações que acontecem em Cuba.

Esta foi a primeira vez que as duas principais guerrilhas colombianas se puseram de acordo para realizar um cessar-fogo conjunto.

No entanto, tudo aponta, segundo declarações de diferentes júris de mesa, que a participação teria sido muito baixa.

Os cidadãos escolheram entre cinco candidatos do mais amplo espectro político, nenhum deles com ampla vantagem nas pesquisas, o que indica que será necessária a realização de um segundo turno no dia 15 de junho.

Os mais bem colocados nas pesquisas de intenções de voto são o presidente Juan Manuel Santos, que tenta a reeleição, e Óscar Iván Zuluaga, do movimento Centro Democrático, do ex-presidente Álvaro Urive.

O Registro Nacional, entidade responsável pela logística eleitoral, espera ter 90% dos votos apurados por volta das 19h (21h de Brasília).

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