Um terremoto atingiu o sul do Peru neste domingo (14) deixando ao menos um morto e ao menos 65 pessoas feridas.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, o tremor teve magnitude 7.1 pontos na escala Richter, com epicentro no Oceano Pacífico, a 40 km da cidade de Acari, no departamento de Arequipa.
A governadora de Arequipa, Yamila Osorio, disse nas redes sociais que um homem de 55 anos morreu na cidade de Yauca atingido por uma pedra e 20 pessoas estão feridas na cidade de Chala.
As autoridades voltaram atrás sobre a notícia de que haveria um segundo morto e desaparecidos em uma mina.
Inicialmente, Jorge Chavez, chefe da Defesa Civil do Peru, disse em entrevista a uma rádio local que a segunda morte ocorreu na cidade de Bella Union. A Defesa Civil fala em 65 pessoas feridas. O ministro da Saúde peruano havia dito que 17 pessoas estavam desaparecidas após o colapso de uma mina ilegal, devido ao tremor, em Chala.
O presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, viajou à região atingida. "Neste momento, saímos de Marcona e nos dirigimos a Acarí e Chala (Arequipa), zonas zonas pelo terremoto nesta madrugada para verificar a magnitude dos danos e enviar a ajuda humanitária correspondente", anunciou em uma rede social.
Segundo a presidente do Conselho de Ministros do Peru, Mercedes Araóz, "todo o Estado está mobilizado para atender as necessidades de familiares de falecidos e feridos. Irmãos do sul, vocês não estão sozinhos!", escreveu em uma rede social.
Segundo o Itamaraty, não há, até o momento, registro de brasileiros entre as vítimas. Em nota, o Ministério de Relações Exteriores se referiu a duas mortes no episódio.
"O governo brasileiro tomou conhecimento, com consternação, do terremoto que atingiu a região sul do Peru no dia 14 de janeiro, que causou ao menos duas mortes e deixou grande número de feridos. Aos transmitir suas condolências aos familiares dos falecidos, o governo brasileiro manifesta sua solidariedade às populações afetadas e ao governo do Peru", disse o Itamaraty.
O Itamaraty disse acompanhar a situação por meio da embaixada do Brasil em Lima e da Divisão de Assistência Consular (DAC) em Brasília.
Muitas cidades estão sem eletricidade e estradas foram danificadas.
O papa Francisco, que chega na segunda (15) ao Chile, deve ir ao Peru na quinta (18).
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