Um terremoto de 6,1 graus na escala Ritcher atingiu a cidade de Kaki, na província de Busher, no Irã, e deixou pelo menos três pessoas mortas, informou a televisão oficial em inglês "PressTV".

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A agência "Isna" disse que o terremoto causou danos na infraestrutura e nos imóveis da região. Mas como o centro do tremor se localizou a 12 quilômetros de profundidade espera-se que os prejuízos causados sejam limitados.

A usina nuclear de Busher, situada a cerca de 100 quilômetros do epicentro do terremoto, não foi afetada, segundo a agência local "Fars".

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O Crescente Vermelho anunciou que suas equipes de resgate já estão se dirigindo à região afetada e 100 ambulâncias estão prontas para ir para o local, informou o diretor do Centro de Assistência em Desastres e Emergências, Mohamad Tagui Talebian, à agência oficial "Irna".

Os centros de emergência das províncias de Fars e Juzestan, no sul do país e próximas a Busher, permanecem em estado de alerta e esperam notícias para sua possível mobilização, acrescentou Talebian.

A agência "Fars" informou ainda sobre o envio de dois helicópteros à região afetada pelo terremoto para avaliar o alcance dos danos.

Várias cidades tiveram fortes tremores em consequência deste terremoto e algumas delas, como Shanbe, sofreram graves danos, segundo autoridades locais.

Nas encostas de algumas montanhas perto de Shambe houve deslizamentos de terra, segundo as mesmas fontes. Após o terremoto principal, que aconteceu às 16h22 locais (8h52 de Brasília), houve várias réplicas, as duas mais fortes de 4,8 e 5,3 graus Richter.

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O Irã fica em uma região de grandes falhas tectônicas e os terremotos são comuns em todo o país, alguns deles de magnitude devastadora, causando centenas de milhares de mortes nas últimas décadas.

O último com graves efeitos, muito similar em magnitude ao de hoje, foi em agosto do ano passado, na província do Azerbaijão Oriental, onde morreram 306 pessoas e 4.500 ficaram feridas após dois movimentos consecutivos de 6,2 e 6 graus Richter.

O mais mortal dos terremotos registrados no país aconteceu em junho de 1990 na província noroeste de Gilan, na costa do mar Cáspio, que chegou a 7,7 graus Richter e causou a morte de pelo menos 37 mil pessoas e mais de 100 mil feridos.