Um terremoto de 7,1 graus abalou no domingo o centro e o sul do Chile, sem registro de vítimas ou necessidade de um alerta de tsunami, mas milhares de pessoas fugiram para as montanhas por medo de que se repetissem os efeitos do poderoso terremoto e maremoto que afetou o país no início de 2010.
O Serviço Geológico dos Estados Unidos informou que o sismo ocorreu às 18h21 (horário de Brasília) e o epicentro se situou na localidade de Tirúa, 69 quilômetros a nordeste da cidade de Temuco, com uma profundidade de 17 quilômetros.
O instituto sismológico da Universidade do Chile disse que o tremor, que chegou a ser sentido em províncias vizinhas da Argentina, alcançou a magnitude de 6,9 e foram registradas réplicas de menor envergadura.
"É muito possível que tenhamos réplicas deste sismo. Já houve de fato duas e é muito provável, de acordo como instituto de sismologia da Universidade do Chile, que continuem ocorrendo (...). Eles calculam que este sismo esteja relacionado com o terremoto de 27 de fevereiro", disse o presidente do país, Sebastián Piñera.
A Agência Nacional de Emergências informou que não houve relatos de mortos ou feridos no novo terremoto, que também não provocou danos nas minas ou refinarias da região.
"Não há registro de pessoas feridas, não há danos, somente saturação de linhas telefônicas, cortes parciais de energia elétrica. Continuaremos monitorando a situação", disse o diretor da agência, Vicente Núñez.
Apesar da magnitude do tremor, foi totalmente descartada a possibilidade de tsunami nas costas do Chile, disse Núñez.
O Chile foi afetado no final de fevereiro de 2010 por um terremoto de magnitude 8,8, o quinto de maior escala na história moderna, o qual foi seguido de vários tsunamis que deixaram mais de 500 pessoas mortas e cerca de 50 desaparecidas.
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