Pelo menos 16 pessoas morreram devido a um novo terremoto na Itália, menos de duas semanais depois que tremores provocaram a morte de seis e desabrigaram outras 5.000 pessoas.
As autoridades italianas continuam a reportar números ainda piores da tragédia. Pelo menos 200 ficaram feridas, sendo que outras sete estão desaparecidas. O número de pessoas que tiveram de deixar suas casas devido aos tremores já chega a 14 mil em várias regiões da Itália.
O terremoto desta terça-feira (29) já é considerado o mais mortal desde o episódio de 2009, quando tremores quase destruíram totalmente a cidade de L'Aquila. Na ocasião, 300 pessoas morreram e milhares ficaram desabrigadas.
O terremoto, de 5,8 graus, foi registrado às 7h (4h de Brasília) perto de Modena e sentido em todo o nordeste da península.As cidades de San Felice de Panaro, Mirandola, Concórdia, Cavezzo e Finale registraram mortes. Imagens da TV italiana e das agências internacionais mostraram um cenário de devastação nessas localidades: fábricas, residências e prédios históricos estavam escombros, em meio ao trabalho incessante dos bombeiros e do tráfego de ambulâncias.
"Quando começamos a descer as escadas, ouvimos um estrondo de casas desabando ao nosso redor. E então surgiu uma enorme nuvem de pó", relata Giulio, um morador de 72 anos da cidade de Cavezzo, a 30 km de Modena, onde três pessoas morreram."Eu nunca vi algo assim. Uma sequência sem fim de tremores depois daqueles de 20 de maio, que já haviam deixado tudo de joelhos", disse o prefeito de Cavezzo, Stefano Draghetti, à agência Reuters.
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