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China

Terremoto mata ao menos 360

Cerca de 12 mil residências desabaram e outras 30 mil foram danificadas na tragédia | Reuters
Cerca de 12 mil residências desabaram e outras 30 mil foram danificadas na tragédia (Foto: Reuters)

Um terremoto de 6.1 graus atingiu o sudoeste da China na tarde de ontem, matando ao menos 367 pessoas em uma área remota e montanhosa na província de Yunnan , a 2,6 mil quilômetros de Pequim. O tremor ocorreu por volta das 16h30 no horário local (5h30 em Brasília). A intensidade foi medida pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos.

De acordo com o governo local, aproximadamente 200 pessoas estão desaparecidas e 1,8 mil ficaram feridas. Mais de 12 mil casas desabaram e 30 mil foram danificadas. A zona mais afetada pela tragédia é uma aérea afastada e exclusivamente agrícola, com casas vulneráveis e de antiga construção.

A agência de notícias Xinhua apontou que o epicentro do terremoto foi na cidade de Longtoushan, na região de Ludian, onde vivem cerca de 260 mil pessoas. Reflexos foram sentidos nas províncias vizinhas Guizhou e Sichuan.

Uma moradora da região disse à agência que as ruas da cidade pareciam um "campo de batalha após um bombardeio". Para ela, o tremor foi muito pior do que o que atingiu a região em 2012 e matou 81 pessoas.De acordo com a rede de TV estatal CCTV, esse foi o pior terremoto a atingir a região em 14 anos.

Após o tremor, a energia foi cortada e os sistemas de comunicação foram seriamente afetados. A China é frequentemente atingida por terremotos nessa parte do país. Um terremoto em Sichuan, em 2008, matou quase 70 mil pessoas.

Resgate

As autoridades chinesas enviaram 2,5 mil militares e mais de 700 policiais e bombeiros à região para auxiliar as equipes de resgate, que buscavam sobreviventes entre os escombros. Além disso, em caráter de urgência, o país também providenciou milhares de tendas de campanha, camas móveis, cobertores e capas de chuva à região, além de outros produtos básicos e medicamentos levados pela Cruz Vermelha.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, ofereceu suas condolências ao governo chinês e às famílias das vítimas. Em comunicado, a ONU ofereceu ajuda e disse estar pronta para mobilizar qualquer apoio internacional necessário.

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