Dois fortes terremotos sacodem a costa mexicana

Dois terremotos intensos, o mais forte deles 6,9 graus de magnitude, segundo o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS), sacudiram na madrugada desta quinta-feira a costa mexicana no Oceano Pacífico, na altura da península de Baixa Califórnia Sul (noroeste), sem provocar danos ou vítimas

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Cinco pessoas morreram e pelo menos sete ficaram feridas após o terremoto que atingiu na quarta-feira a ilha indonésia de Sumatra, informaram autoridades nesta quinta-feira.

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Funcionários disseram acreditar que pelo menos duas das vítimas fatais morreram de ataques cardíacos pelos terremotos de quarta-feira.

"Com base em dados coletados sobre vítimas e danos, cinco pessoas morreram, uma pessoa está gravemente ferida e outras seis tiveram ferimentos leves", informou o porta-voz da Agência Nacional de Desastres, Sutopo Purwo Nugroho.

Um terremoto de 8,6 graus de magnitude foi registrado na quarta-feira a 431 quilômetros da cidade de Banda Aceh, e foi seguido por outro tremor submarino de 8,2, com réplicas por toda a noite.

Todas as mortes ocorreram na província de Aceh, disse Nugroho, e a vítima gravemente ferida era uma criança que caiu de uma árvore.

Comunidades em Aceh já retornaram à vida diária, acrescentou Nugroho, em contraste com a devastação causada pelo enorme tsunami proveniente do oceano Índico de 2004, que matou 170.000 pessoas na província e dizimou cidades inteiras.

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Ocorreram danos mínimos desta vez, já que os regulamentos do governo exigem que os edifícios tenham uma melhor resistência a terremotos, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), e porque as pessoas estavam melhor preparadas.

"Os edifícios em Aceh estão agora mais fortes, porque o governo estabeleceu determinados padrões que obrigam os empreiteiros a assegurar que aspectos antiterremotos sejam colocados em prática", informou o coordenador do projeto nacional do PNUD para Aceh, Fahmi Yunus.

Especialistas afirmaram que o sistema de alerta do Oceano Índico - que avisa as pessoas sobre um possível tsunami através de mensagens SMS, smartphones e redes sociais - ajudou a espalhar a notícia através de Sumatra e por outras nações, como Tailândia e Índia, levando as pessoas a se refugiar em locais altos.

Depois do primeiro terremoto, as pessoas agarraram suas famílias e saíram às ruas em busca de refúgios e áreas mais elevadas, tendo passado por diversos treinamentos para situações de desastre desde o terremoto e o tsunami de 2004.

A polícia tentou controlar uma multidão de moradores que fugiam das zonas costeiras em carros e motos, enquanto os professores em pânico tentavam evacuar as crianças das escolas.

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Os danos também foram mínimos porque o epicentro do terremoto localizou-se muito mais longe que o registrado em 2004, de acordo com a Agência de Meteorologia e Geofísica, e não gerou um enorme tsunami, que foi responsável pela maior parte dos danos há oito anos.

Syamsul Maarif, chefe da Agência Nacional de Desastres (BNPB), afirmou à imprensa que as perdas deste terremoto foram estimadas em apenas 2 bilhões de rúpias (218 mil dólares).

A Indonésia calcula perdas do desastre de 2004 em 39 trilhões de rúpias (4,3 bilhões de dólares).