O terremoto que sacudiu o Japão no dia 11 de março e atingiu a usina nuclear de Fukushima deslocou o leito do mar 50 metros na horizontal e 16 metros verticalmente, segundo um estudo publicado nesta sexta-feira (2) na revista Science.
Os pesquisadores completaram os estudos batimétricos, que medem a forma do fundo do mar e a profundidade do oceano, para obter maior conhecimento sobre o impacto do terremoto que provocou um devastador tsunami no litoral do Japão.
A pesquisa, dirigida pelo professor Toshiya Fujiwara, da Agência japonesa de Tecnologia e Ciências Marinhas e da Terra (JAMSTEC) revela que o impacto foi maior do que haviam calculado até agora.
Os especialistas compararam as medições do fundo do mar - antes e depois do terremoto - e identificaram as diferenças em toda sua extensão com o eixo da Fossa do Japão, onde aconteceu o terremoto de 9 graus na escala Richter.
A placa do Pacífico se movimenta em direção ao oeste, batendo e ficando por cima da plataforma continental Okhotsk, criando tensão entre as placas tectônicas que podem provocar terremotos.
Segundo o estudo, perto do epicentro do tremor a placa Okhotsk se movimentou 50 metros para o sudeste rumo à fossa marinha.
Os cientistas acreditam que este deslocamento contribuiu para a geração das ondas do tsunami que aconteceu depois do terremoto.
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