Foi encontrada uma conexão entre a tomada de reféns no supermercado judaico em Paris e o caso de um homem baleado enquanto praticava corrida na quarta à noite em Fontenay-aux-Roses, nos arredores da capital francesa.
A informação foi anunciada num comunicado da promotoria de Paris neste domingo (11).
A ligação foi feita entre "cápsulas descobertas em Fontenay-aux-Roses" e a pistola Tokarev encontrada no supermercado kosher onde Amedy Coulibaly manteve 19 reféns antes de ser morto pela polícia, informou a promotoria, que investiga o caso.
O corredor, que tem 32 anos, foi baleado enquanto praticava corrida no chamado "corredor verde" de Fontenay-aux-Roses.
Atingido na perna e nas costas por vários tiros de arma automática, seu estado de saúde ainda é crítico. Cinco cápsulas foram encontradas no local da tentativa de homicídio.
Também neste domingo foi divulgado um vídeo onde Coulibaly alega ser membro da milícia radical Estado Islâmico, que conquistou áreas importantes do Iraque e da Síria e pretende instaurar um Califado na região.
Na gravação, ele também diz que seus ataques e o atentado contra o jornal "Charlie Hebdo", realizado pelos irmãos Said e Chérif Kouachi, foram coordenados e reivindicou a autoria dos disparos que mataram a policial Clarissa Jean-Philippe em Montrouge, nos arredores de Paris.
- Judeus mortos no ataque de Paris serão enterrados em Israel
- Multidão de pelo menos 1,5 milhão de pessoas percorre as ruas de Paris
- Em vídeo, sequestrador de Paris diz ser do Estado Islâmico
- Foragida francesa estaria na Turquia durante atentado ao "Charlie Hebdo"
- Jean-Marie Le Pen: "Eu não sou Charlie"