Na semana passada, integrantes do grupo terrorista Fulani realizaram ataques em série no estado de Kaduna, na Nigéria, que deixaram ao menos 15 cristãos mortos.
De acordo com o portal Christian Post, os terroristas atacaram a aldeia predominantemente cristã de Angwan Magaji, no condado de Kauru, assassinando três cristãos, depois de atacarem a aldeia de Kigam, onde outros três foram mortos, disse Abel Habila Adamu, um líder comunitário da área.
“Estamos com o coração pesado ao informar sobre o ressurgimento dos ataques aos cristãos por parte de pastores e terroristas armados Fulani”, disse Adamu em uma mensagem de texto ao jornal Morning Star News. “Na verdade, a nossa terra está sangrando, e o sangue de cristãos inocentes clama por justiça”, afirmou.
Outro ataque aconteceu na aldeia de Takkanai, no condado de Zangon Kataf, onde seis pessoas foram mortas e outras quatro ficaram feridas, disseram moradores da área.
“Os pastores, bem armados com revólveres e outras armas mortais, atacaram a aldeia por volta das 19h, enquanto os aldeões se preparavam para dormir. Entre os mortos estão duas crianças”, disse Samson Markus, líder comunitário.
Além dos assassinatos em série, os terroristas também realizaram sequestros nas comunidades, uma ação cada vez mais comum na Nigéria. Na última semana, uma mulher e seus três filhos foram raptados.
De acordo com o relatório da Lista Mundial de Observação de 2023, da ONG Portas Abertas, que analisa casos de violência contra adeptos do cristianismo no mundo, o país africano foi o que mais teve cristãos mortos por causa de sua fé em 2022, com 5.014.
Outro ranking, desta vez sobre o desaparecimentos de cristãos, colocou a Nigéria entre os países com o maior número de raptados (4.726), e teve o maior número de casas e empresas atacadas por motivos religiosos.
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