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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o ex-ministro da pasta, Benny Gantz, em coletiva realizada no sábado (28)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o ex-ministro da pasta, Benny Gantz, em coletiva realizada no sábado (28)| Foto: EFE/EPA/ABIR SULTAN

As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram nesta quarta-feira (1º) que o grupo terrorista palestino Hamas está se apropriando do combustível que fica armazenado nos hospitais da Faixa de Gaza.

Por meio da gravação de uma conversa telefônica, que os militares israelenses dizem ter sido interceptada pelos serviços de inteligência do país, dois homens, um identificado como "morador de Gaza e comandante do Hamas" e o outro como "funcionário do hospital", discutem em árabe a retirada de combustível dos estoques de um hospital local.

Segundo o áudio, o que se diz comandante do Hamas afirma estar tirando combustível dos estoques do hospital "porque está trabalhando para o bem do país", enquanto o funcionário do hospital expressa "preocupações" sobre o impacto dessa ação no funcionamento da unidade de saúde.

As FDI divulgaram a gravação para expor o que chamam de "exploração cínica do Hamas dos recursos humanitários na Faixa de Gaza".

"Apesar de sua natureza sensível, essas informações de inteligência interceptadas estão sendo reveladas para expor a exploração cínica do Hamas dos recursos humanitários na Faixa de Gaza", disseram as FDI por meio de um comunicado.

Um oficial militar israelense, em videoconferência com a imprensa estrangeira, ressaltou que o Hamas continua a "explorar a infraestrutura humanitária na Faixa de Gaza para apoiar suas atividades terroristas", prejudicando os moradores locais.

"A gravação confirma que o Hamas controla a distribuição de energia em Gaza, priorizando as necessidades dos terroristas em detrimento das necessidades de sua população civil", disse ele.

"Estamos lutando contra um grupo terrorista cruel, que cometeu um massacre em 7 de outubro", completou o oficial, referindo-se aos ataques do Hamas ao território de Israel, nos quais mais de 1,4 mil pessoas foram mortas e 5,4 mil ficaram feridas. (Com Agência EFE)

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