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Oriente médio

Terroristas dominam 2.ª maior cidade iraquiana

Sob o risco de conflito armado, famílias amedrontadas tentam escapar da cidade de Mossul | Azad Lashkari/Reuters
Sob o risco de conflito armado, famílias amedrontadas tentam escapar da cidade de Mossul (Foto: Azad Lashkari/Reuters)

Insurgentes radicais sunistas tomaram o controle de grande parte de Mossul, a segunda maior cidade do Iraque, invadindo uma base militar e libertando centenas de prisioneiros em um ataque violento contra o governo iraquiano liderado pelos xiitas.

A captura de Mossul pelo grupo Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) – um ramo da Al-Qaeda – e seus aliados ocorre quatro dias depois de conflito intenso em Mossul e em outras cidades no norte do Iraq ue.

A queda da segunda maior cidade é um golpe forte nos esforços de Bagdá para combater os militantes sunitas que recuperaram força no Iraque no último ano e se voltaram para Mossul na semana passada.

Logo depois da tomada de Mossul, o primeiro-ministro iraquiano, Nuri al-Maliki, pediu ao Parlamento que declarasse estado de emergência.

Do outro lado da fronteira na Síria, envolvidos em três anos de guerra civil entre o presidente Bashar al-Assad e os rebeldes que tentam derrubá-lo, combatentes do Exército Islâmico do Iraque e do Levante tomaram o controle de faixas do território oriental, perto da fronteira iraquiana.

Militantes do grupo no Iraque aderiram à batalha na Síria com a ajuda de combatentes estrangeiros. O grupo jihadista está buscando estabelecer um Estado islâmico ligando territórios que controla no oeste do Iraque e no leste da Síria.

As informações sobre Mossul foram dadas pela polícia, por militares e por autoridades de segurança do Iraque.

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